Ciência sai do banco de reserva e entra em campo pela seleção

Ataques individuais e falta de confiança na ciência levaram o Brasil à derrota na última Copa, explica especialista

 30/03/2018 - Publicado há 7 anos     Atualizado: 03/04/2018 às 15:22

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Nesta semana, o professor Paulo Roberto Santiago fala sobre a seleção brasileira de futebol e analisa a nova equipe do treinador Tite. O professor compara o “fatídico” sete a um da última Copa do Mundo e a atual vitória do Brasil sobre a Alemanha por um a zero.

Mesmo recente, Santiago diz que “do ponto de vista tático já pode observar um time mais organizado, ao contrário da seleção dos sete a um, que era uma seleção mais motivada, entretanto, motivação e vontade não são sinônimos de organização”.

“A antiga seleção não era uma equipe compactada; era muito focada em ataques individuais e, devido a isso, veio a derrota”, diz Santiago.

Segundo o professor, a parceria entre a ciência e os times de futebol vem acontecendo há algum tempo no exterior. “Pesquisadores de várias partes do mundo estão vindo ao Brasil para analisar o desempenho esportivo dos jogadores. E começaram a sistematizar os desempenhos em campo dos atletas”.

Santiago conclui que “o Brasil aprendeu da pior forma que a ciência pode ajudar a melhorar o desempenho esportivo, principalmente nos quesitos táticos e técnicos. E é isso que diferencia a seleção atual; finalmente, tiraram a ciência do banco de reserva e a colocaram em campo.”

Ouça, no link acima, a íntegra da coluna do professor Paulo Santiago.

Por: Thainan Honorato


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