Brics deve ser valorizado como canal de inserção internacional do Brasil

Bloco será presidido pelo País em 2019, e a forma como será tratado pelo governo de Bolsonaro ainda é uma incógnita

 14/11/2018 - Publicado há 6 anos
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A atuação do Brasil em 2019 no Brics – bloco político de cooperação composto de Brasil, Russia, Índia, China e África do Sul – é uma incógnita após a eleição de Jair Bolsonaro para a Presidência. O grupo discute a atuação econômica dos países componentes através das reuniões anuais da cúpula, além da construção de relações bilaterais entre os países. Na USP, aconteceu a II Jornada do Brics, evento organizado pelo Grupo de Estudos do Brics (Gebrics) da Faculdade de Direito.

Brics – Wikipédia Commons-cc

O evento discutiu a perspectiva de atuação no próximo ano e a importância que será dada pelo governo de Bolsonaro ao grupo e às relações diplomáticas em 2019, ano em que o País tem a presidência rotativa do bloco. De acordo com Paulo Borba Casella, professor do Departamento de Direito Internacional da Faculdade de Direito da USP e coordenador do Gebrics, o País precisa ter consciência da importância da cooperação por representar um canal importante para fazer sua voz ser ouvida no contexto internacional.

Apesar da preocupação em relação a como o Brics será tratado no próximo período, não há como prever. Por isso, para Casella, é importante mostrar o valor do bloco para o Brasil.

Ouça na íntegra pelo link acima.


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