(Crédito: Ernani Coimbra)
(da esquerda para direita) O diretor científico da Fapesp, Carlos Henrique Brito Cruz, a reitora da USP, Suely Vilela, a secretária geral da Universidade, Maria Fidela de Lima Navarro, e o vice-reitor, Franco Maria Lajolo
O diretor científico da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), Carlos Henrique Brito Cruz, participou de um encontro com diretores de Unidades e membros dos Conselhos de Pesquisa, de Pós-Graduação e de Extensão e Cultura Universitária, realizado na Sala do Conselho Universitário, no dia 16 de junho.
Segundo a reitora da USP, Suely Vilela, a reunião teve como objetivo “dar continuidade às discussões sobre as políticas de educação e ciência e tecnologia no Brasil, agora no âmbito estadual, com uma instituição que pode ser considerada como modelo de fundação de apoio à pesquisa no país”.
O primeiro desses encontros foi promovido no dia 16 de abril, com o ministro de Ciência e Tecnologia, Sérgio Machado Rezende. No dia 12 de maio, foi a vez do presidente do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), Antonio Zago.
O diretor cientifico da Fapesp deu início à sua apresentação com um histórico da Fundação, que foi instituída pelo decreto estadual nº 40.132, em 1962. Em seguida, falou sobre os programas e projetos desenvolvidos e a governança da Fapesp.
Ao falar sobre o orçamento e destacar que “2007 foi o ano de maior investimento da Fundação em bolsas”, Brito elencou as áreas de conhecimento que receberam o maior número de desembolsos no ano passado, começando por saúde, engenharia, biologia até ciências humanas e sociais, em quarto lugar.
Segundo ele, nesse ano, a USP foi a Universidade do Estado que recebeu o maior investimento, com mais R$ 240 milhões, sendo o Instituto de Ciências Biomédicas (ICB) a Unidade mais beneficiada, com quase R$ 90 milhões, seguido pelo Instituto de Química (IQ), Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP), Faculdade de Medicina (FM) e Escola Politécnica (EP).
Outro ponto levantado pelo diretor da Fapesp durante o encontro foi o que chamou de “déficit no pós-doutorado”. “A USP forma mais doutores do que qualquer outra universidade no mundo, mas há um déficit no pós-doutorado. Há um esforço importante da Fapesp em ter mais bolsistas no Estado e, particularmente, no pós-doutorado. Mas, precisamos de mais participação federal no pós-doutoramento”, considerou.