USP e Prefeitura de Ribeirão Preto assinam primeiro contrato da fase de ampliação do Parque Tecnológico

Com a assinatura, a empresa Lychnoflora passa a ter o direito de uso da área de 1.000,78 m², lote 42, do Supera Parque, onde instalará sua unidade de pesquisa e produção

 05/03/2021 - Publicado há 4 anos     Atualizado: 10/03/2021 às 19:47
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(Da esq. p/ dir.) O diretor-presidente do Supera Parque, Sandro Scarpellini; as representantes da Lychnoflora, Elaine Aparecida da Cunha e Thais Guaratini; o prefeito Duarte Nogueira; e o reitor da USP, Vahan Agopyan – Foto: Fernando Gonzaga

 

A USP, por meio da Agência USP de Inovação (Auspin), e a Prefeitura Municipal de Ribeirão Preto assinaram, no dia 5 de março, o primeiro contrato de concessão para uso dos lotes que compõem a fase dois de ampliação do Parque Tecnológico de Ribeirão Preto. Com a assinatura, a empresa Lychnoflora passa a ter o direito de uso da área de 1.000,78 m², lote 42, do Supera Parque, onde instalará sua unidade de pesquisa e produção.

A Lychnoflora, uma das primeiras empresas incubadas na Supera Incubadora de Empresas de Base Tecnológica, entre os anos de 2008 e 2012, oferece serviços para os setores farmacêutico, farmoquímico, cosmético, de alimentos, indústrias químicas e agronegócios. Ela fará parte do Condomínio da Inovação de Ribeirão Preto, complexo do Supera que reúne a Incubadora de Empresas, Centro de Tecnologia e Centro de Negócios.

A cerimônia foi realizada por videoconferência a partir da Prefeitura de Ribeirão Preto e contou com a presença do prefeito, Duarte Nogueira; do reitor da USP, Vahan Agopyan; e do diretor-presidente do Supera Parque, Sandro Scarpellini, além das representantes da Lychnoflora, Elaine Aparecida da Cunha e Thais Guaratini, que são ex-alunas da Faculdade de Ciências Farmacêuticas de Ribeirão Preto (FCFRP).

“Eu estou emocionado, porque presencio a realização de um sonho. Recordo quando foi possível convencer o vice-governador, na época, o saudoso Alberto Goldman, da implantação de parques tecnológicos no Estado de São Paulo. E, hoje, os poucos parques tecnológicos do Estado funcionam junto com as importantes instituições de ensino, como aqui em Ribeirão Preto. Com a participação da autoridade local, esse entusiasmo que o prefeito Duarte Nogueira tem, acreditando em empreendedores, em novas ideias, que resultam em negócios produtivos. Ribeirão Preto une todos esses ambientes. Eu vejo uma realização de sonho, de pessoas que sonham com inovação, e assim iremos avançar no desenvolvimento da sociedade”, destacou o reitor.

Para o prefeito Duarte Nogueira, “a assinatura do contrato é o coroamento, fruto do processo educacional. Sem educação, pesquisa, desenvolvimento, inovação e tecnologia, iremos patinar na competitividade, agregação de valores e felicidade como nação; portanto, tudo que está sendo feito aqui é para reduzir os enormes abismos sociais, educacionais e econômicos que nosso país ainda amarga”.

O Supera Parque de Inovação e Tecnologia de Ribeirão Preto já conta com 72 startups, que geram quase 500 postos de trabalho. Ele é gerido pela Fundação Instituto Polo Avançado da Saúde de Ribeirão Preto (Fipase), sendo resultado de um convênio entre a USP e a Prefeitura Municipal de Ribeirão Preto, com apoio da Secretaria de Desenvolvimento do Estado de São Paulo.

No evento, as recomendações das autoridades sanitárias foram seguidas e não houve a presença de público. Autoridades locais, dirigentes da Universidade e outros convidados participaram da reunião de forma virtual.

Ouça, no link abaixo, as entrevistas de Eduardo Ciconi, gerente de Inovação do Supera Parque, e do reitor da USP, Vahan Agopyan, ao Jornal da USP no Ar, Edição Regional, sobre a ampliação do Parque Tecnológico de Ribeirão Preto.

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