A redução dos aparelhos de telefonia pública ganhou impulso após a publicação do decreto nº 9.619, de dezembro de 2018. O texto estabelece o fim da obrigação das concessionárias de manter, a cada 300 metros, um orelhão instalado. As companhias também ficaram desobrigadas de manter instalados quatro orelhões para cada grupo de mil pessoas. De acordo com a Anatel, a previsão é que, até o fim de 2019, haja redução de 77% do número de orelhões existentes no País em 2018.
Para o professor Paul Jean Etienne Jeszenszky, da Escola Politécnica da USP, a retirada dos orelhões deve ser feita com cautela, levando em consideração as diferenças regionais. Além disso, o professor destacou a importância de manter o serviço funcionando, principalmente em lugares como aeroportos e rodoviárias, ainda que alguns telefones sejam retirados.
Jeszenszky também explicou que a queda na demanda por parte dos usuários não se deve apenas ao celular, mas também ao fato de que os orelhões pararam no tempo. “Ninguém mexeu em novas tecnologias. Seria muito interessante que você tivesse novas formas de acesso mais modernas”, afirmou.
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