Morre Maria da Graça Mascarenhas, gerente de comunicação da Fapesp

Coordenando a área de divulgação científica da Fapesp, jornalista foi uma das criadoras da revista “Pesquisa Fapesp” e da Agência Fapesp

 11/03/2019 - Publicado há 5 anos
Maria da Graça Soares Mascarenhas – Foto: Estúdio Baena via ComCiência / Labjor-Unicamp

Morreu no último sábado, 9 de março, aos 71 anos, a jornalista Maria da Graça Soares Mascarenhas, gerente de comunicação da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp). O velório aconteceu no Cemitério do Araçá, seguido por cerimônia de cremação, na Vila Alpina.

Nascida em Salvador em 18 de dezembro de 1947, Graça deixa uma filha, Mariana Mascarenhas Winnandy, e o marido, o jornalista Yves Leon Winnandy. Graduada pela Escola de Comunicações e Artes (ECA) da USP,  veio transferida da Universidade Federal da Bahia por onde passou pela Escola de Sociologia e Política em Salvador, fechada no final de 1968 pela ditadura civil-militar. Trabalhou nas redações da revista Visão, do jornal O Estado de S. Paulo e das revistas Globo Rural e Galileu.

Há 17 anos, fazia parte dos quadros funcionais da Fapesp e foi uma das criadoras da revista Pesquisa Fapesp e da Agência Fapesp, que tem reportagens republicadas pelo Jornal da USP. Coordenava os veículos de divulgação institucional científica da fundação: o site da Fapesp, a Agência Fapesp, o boletim Pesquisa para Inovação, o programa Ciência Aberta, série de entrevistas para o canal Futura, as Fapesp Week – encontros realizados em diversos países para fortalecer a cooperação entre pesquisadores de São Paulo e do exterior, além de dezenas de eventos e publicações anuais como o Relatório de Atividades, livros, projetos especiais, entre outros.

Em uma nota publicada em seu perfil no Facebook, a jornalista Mariluce Moura, com quem trabalhou, ressalta que “Graça era entusiasta dos projetos inovadores em jornalismo”. Diz ainda que “além dos familiares, Graça deixa uma legião de colegas, amigos e admiradores de sua calma sabedoria, de seu jeito ponderado e carinhoso, que recobriam uma firmeza de propósitos e princípios inabalável. Dona de uma extraordinária capacidade de trabalho, sua reconhecida competência para liderar grandes equipes era exercida com notável suavidade e um senso de justiça inigualável. Postura ética de alto nível e generosidade eram palavras associadas ao perfil de Maria da Graça Mascarenhas.”


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