Orquestra da USP exibe Mozart, Haydn e Beethoven

Concerto será neste sábado, dia 7, na Sala São Paulo, com ensaio aberto no dia 6, na Cidade Universitária

 04/04/2018 - Publicado há 6 anos
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A Orquestra Sinfônica da USP: nova apresentação neste sábado – Foto: Divulgação / Osusp

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A Orquestra Sinfônica da USP (Osusp) realiza neste sábado, dia 7, uma apresentação na Sala São Paulo, às 21 horas. 
O evento é parte da Série Sala São Paulo, sequência de oito concertos com repertório que inclui obras de compositores como Claude Debussy, Franz Schubert, Heitor Villa-Lobos, Igor Stravinsky, Joseph Haydn, Ludwig Van Beethoven, Maurice Ravel, Robert Schumann e Wolfgang Amadeus Mozart.

Eles serão interpretados por regentes e instrumentistas como Cláudia Nascimento, Cláudio Micheletti, Fábio Cury, Luís Gustavo Petri, Luís Otávio Santos, Roberto Tibiriçá e Stefan Geiger. Regentes estrangeiros também vão se apresentar, como o alemão Benedict Kloeckner, o russo Sasha Boldachev e o uruguaio Nicolás Pasquet.

.Repertório

No espetáculo deste sábado, o maestro Luís Otávio dos Santos, especialista em interpretação historicamente orientada, e Cláudio Micheletti, spalla (primeiro-violino) da Osusp, apresentam ao público o classicismo vienense de Haydn (Abertura L’Isola Disabitata), Mozart (Sinfonia nº 40 em Sol Menor K. 550) e Beethoven (Concerto para Violino em Ré Maior Opus 61).

Visto sob a ótica da interpretação historicamente orientada, o repertório a ser apresentado, segundo o maestro Luís Otávio dos Santos, “pode estimular os músicos da orquestra a buscarem outras respostas para a performance de obras que aparentemente têm uma maneira padrão de interpretação”.

O maestro Luís Otávio dos Santos será o regente do concerto da Orquestra Sinfônica da USP neste sábado, dia 7 – Foto: Luís Otávio dos Santos / Divulgação

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Para o maestro, o concerto deste sábado “mostra, de maneira muito clara, a transformação da linguagem orquestral ao longo do século 18”. Com Haydn, segundo ele, “temos um tipo de orquestração e atitude muito próximo ainda do Barroco, num estilo intermediário Pré-Clássico chamado depois de
Sturm und Drang (Tempestade e Urgência, em alemão)”.

Com Mozart e sua Sinfonia nº 40, “temos o ápice do modelo orquestral e linguagem do Classicismo, em que a simetria entre os naipes da orquestra reflete a perfeita coerência, bom gosto e lógica musical do grande gênio”.

E, com Beethoven, “temos a porta de entrada do Romantismo, em que o compositor utiliza uma nova paleta de cores, através de uma orquestração mais livre e experimental. Isso sem falar na apoteose do solo de violino, um tipo de virtuosismo simplesmente inédito da história do instrumento, até o aparecimento dessa obra, que serviu de paradigma para todos os concertos de violino após ele”, afirma.

Assim como todas as apresentações da Série Sala São Paulo, a do dia 7 de abril será precedida de um ensaio gratuito e aberto ao público, a ser realizado nesta sexta-feira, dia 6, às 12h30, no auditório do Centro de Difusão Internacional (CDI) da USP, na Cidade Universitária.

Mais informações sobre a Orquestra Sinfônica da USP podem ser obtidas neste link. A programação completa da temporada de concertos de 2018 pode ser acessada aqui.

A Sala São Paulo está localizada na Praça Júlio Prestes, 16, Campos Elíseos, em São Paulo. Mais informações podem ser obtidas no site da Sala São Paulo.

O Centro de Difusão Internacional (CDI) da USP fica na Avenida Professor Lúcio Martins Rodrigues, 310, na Cidade Universitária, em São Paulo.

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