O livro ficcional “Fahrenheit 451” é assunto de Marisa Midori

Com autoria de Ray Bradbury, o principal romance que trata da queima de livros encerra a série deste mês

 26/06/2020 - Publicado há 4 anos
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Em sua coluna Bibliomania, a professora Marisa Midori fala sobre a ficção de Ray Bradbury que foi publicada em 1953. Fahrenheit 451 obteve tanto sucesso que logo ganhou uma adaptação cinematográfica, sob a direção de François Truffaut, lançada em 1966. Segundo Marisa, as duas produções merecem ser visitadas ou revisitadas nos dias atuais. A professora ainda informa que uma segunda edição apareceu em 1981, com um posfácio em que o autor conta um aspecto curioso sobre as condições de escrita e, mesmo, sobre suas expectativas quanto ao trabalho.

O título, Fahrenheit 451, é a temperatura que deve ser alcançada para a queima dos livros, o equivalente a 232,78 graus Celsius. “Numa primeira leitura, podemos dizer que o livro retrata uma sociedade autoritária, havendo, inclusive, componentes com os quais nos identificamos, os mesmos que conduziram pensadores a refletir sobre a alienação, o individualismo e a violência promovidos pelo fascismo – estamos no pós-Segunda Guerra Mundial”, comenta. E ressalta: “Não podemos nos esquecer de que a queima pública de livros, usada como espetáculo para as massas, foi um recurso de Goebbels, durante o regime nazista”.


Bibliomania
A coluna Bibliomania, com a professora Marisa Midori, vai ao ar quinzenalmente, sexta-feira às 9h00, na Rádio USP (São Paulo 93,7; Ribeirão Preto 107,9 ) e também no Youtube, com produção da Rádio USP,  Jornal da USP e TV USP.

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