Saúde sem Complicações #15 – Vacina contra o HPV é a melhor prevenção

Segundo Silvana Maria Quintana, o vírus do HPV muitas vezes pode ser silencioso e não apresentar sintomas, por isso, é necessária a vacinação. Além disso, claro, o uso de preservativos nas relações sexuais e a redução do número de parceiros sexuais são também essenciais para a prevenção

 31/03/2020 - Publicado há 5 anos     Atualizado: 14/04/2020 às 13:59
Saúde sem complicações - USP
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Saúde sem Complicações #15 - Vacina contra o HPV é a melhor prevenção
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O podcast Saúde Sem Complicações desta semana recebe a professora Silvana Maria Quintana, do Departamento de Ginecologia e Obstetrícia da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP) da USP, para falar sobre a vacina contra o Vírus do Papiloma Humano, mais conhecido como HPV.

Silvana explica que o vírus HPV é uma Infecção Sexualmente Transmissível (IST), que acomete homens e mulheres, infectando a pele e mucosa das partes genitais e causando diferentes lesões, como verrugas. E, dependendo do tipo de vírus, o aparecimento de câncer. Existem 150 tipos de HPV, divididos em baixo e alto risco. Além disso, há três quadros possíveis para a infecção. 

A professora afirma que o aparecimento de verrugas se enquadra no caso clínico e que este não necessita de exame para diagnóstico. Já no caso subclínico, é preciso realizar o exame para descobrir se o HPV tem potencial de se tornar câncer. O terceiro caso é a infecção latente, em que não há manifestação do vírus e a transmissibilidade é próxima de zero. Sobretudo, Silvana enfatiza que a melhor forma do paciente saber se é portador do vírus HPV é realizando exames, já que muitas pessoas são assintomáticas. 

Silvana também fala da importância da vacinação contra o HPV na prevenção ao vírus, e lembra aos ouvintes que o SUS (Sistema Único de Saúde) distribui vacina gratuitamente a meninas entre 9 e 14 anos de idade e meninos de 11 a 14 anos de idade. O direito se estende à pessoas que sofrem de doenças autoimunes ou HIV e tem entre 9 e 26 anos de idade. Além disso, a professora afirma que faz parte da prevenção o uso de preservativos nas relações sexuais e a redução do número de parceiros sexuais.


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