A maior das obras é a instalação que dá nome à exposição: bastidores de tecelagem de 12 metros de comprimento com grids que se sobrepõem em seu movimento. O maquinário foi feito em colaboração com Guilherme Rossi, do estúdio Mataamp, e levou quatro meses para ser concluído. Mesmo com os projetos e maquetes, a artista descreve a montagem como uma “aventura”. “É um trabalho de grande dimensão e precisei de pessoas para ficar esticando a linha, e a linha sempre provoca uma surpresa”, afirma. “Ela requer muita atenção e você depende de um ritmo. Entra-se em um clima meio repetitivo, do mesmo gesto. É uma montagem que significa o próprio gesto que estou querendo convocar.”
A exposição Alfabeto da Reta, de Edith Derdyk, está em cartaz até 15 de setembro, de terça-feira a domingo e feriados, das 10h às 18h, no Centro MariAntonia da USP (Rua Maria Antônia, 258, Vila Buarque, em São Paulo, próximo às estações Santa Cecília e Higienópolis-Mackenzie do Metrô). Entrada grátis. Mais informações estão disponíveis no site do Centro MariAntonia da USP.