Dados recentes do Tratado Internacional para Controle do Tabaco, feito pela Organização Mundial da Saúde (OMS), apontaram que houve uma redução de 40% da população fumante no Brasil, o que equivale a um número de 19 milhões de pessoas. Essa taxa é um reflexo das políticas antifumo adotadas pelo País, reconhecidamente positivas no cenário internacional, rendendo, inclusive, um prêmio oferecido pela Bloomberg pelo Controle Global do Tabaco em 2015.
De acordo com a pesquisa recente da OMS, a principal medida que ajudou na redução do consumo de cigarros convencionais no Brasil foi o aumento dos preços das cartelas de cigarro. Entretanto, o coordenador do Grupo Interdisciplinar de Estudos de Álcool e Drogas (Grea) do Instituto de Psiquiatria da Faculdade de Medicina (FM) da USP, João Maurício Castaldelli Maia, aponta que outras medidas também ajudaram nessa redução. Ele destaca a lei que proíbe fumar em espaços públicos, inclusive em parques e praças, e também o fim das propagandas diretas e indiretas de cigarro nas mídias.
Maia também fala sobre as medidas que ainda precisam ser adotadas para que o Brasil atinja porcentagens nulas de consumo do cigarro e opina sobre o consumo alternativo, como cigarros eletrônicos.
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