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O Brasil é o quarto país da América Latina com mais mortes no trânsito, ficando atrás apenas de Belize, República Dominicana e Venezuela.
O alto índice de mortes e feridos no trânsito vem alarmando a sociedade. No ano de 2015, o Ministério da Saúde registrou mais de 37 mil óbitos e 204 mil feridos por decorrência de acidentes no trânsito.
Dados da Polícia Rodoviária Federal indicam que em 2016 mais de 30% das mortes no trânsito foram por falta de atenção. A colisão frontal é o acidente que mais mata.
Segundo o coordenador da Liga do Trauma da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP) da USP, Maurício Godinho, a colisão frontal atinge o glóbulo frontal que, junto com os ferimentos com intenso sangramento, são os que mais matam dentro de 24 horas após o acidente.
O professor enfatiza a importância da conscientização, um elemento fundamental na estratégia de prevenção, mas, além dela, diz, existem outros três pilares: a legislação, o investimento em tecnologia e, por último, a educação para mudança de comportamento. Sobre a educação no trânsito, o professor diz que não se pode esquecer o papel do pedestre nessa equação.
Por: Thainan Honorato