Crimes corporativos de alto impacto ambiental e social apresentados como “desastres” ou “catástrofes”; subsídios, incentivos e financiamentos a juros bem acessíveis e muitos outros benefícios são oferecidos ou conquistados pelas grandes empresas e bancos. Muitas vezes, a justificativa para isso é a expectativa de geração de emprego, crescimento econômico e inovação tecnológica. Mas, muitas vezes, isso não acontece. No Brasil, há notícias alarmantes como a “crise, crime ambiental e social da Vale do Rio Doce”. Há toda uma negociação em que a empresa se defendem, levando em conta os interesses dos acionistas e não os das vítimas e da sociedade. Assim como esse, há muitos outros exemplos. Na Inglaterra, Colin Mayer, uma das maiores autoridades em governança corporativa, da Universidade de Oxford, alerta para o risco que as empresas e bancos estão criando ao buscar apenas o aumento do lucro e a apropriação do excedente pelos acionistas.