Aglomerado de galáxias é flagrado se formando no início do Universo

O astrofísico João Steiner conta como isso foi possível e em que ajuda na compreensão da formação das galáxias

 18/05/2018 - Publicado há 7 anos     Atualizado: 08/12/2018 às 21:19

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Catorze galáxias se fundindo na infância do Universo, em imagem do Alma – Foto: Alma (ESO/NAOJ/NRAO); B. Saxton (NRAO/AUI/NSF)

Usando os telescópios do projeto Alma, que fica no deserto do Atacama (Chile), uma equipe de cientistas descobriu um conjunto de galáxias prestes a se fundir, formando o núcleo do que se tornará um gigantesco aglomerado de galáxias.

Esta formação fica a cerca de 12 bilhões de anos-luz de distância, ou seja, sua luz começou a viajar até nós quando o Universo tinha só 1,4 bilhão de anos, perto de um décimo de sua idade atual.

As galáxias estão formando estrelas até mil vezes mais rápido do que a nossa e estão juntas numa região do espaço com apenas três vezes o tamanho da Via Láctea. Assim, o aglomerado de galáxias resultante deve se tornar um dos mais massivos que vemos hoje  no Universo.

O fato de os cientistas terem encontrado um imenso aglomerado de galáxias em formação já seria digno de nota. Mas, perceber isso acontecendo lá no início da história do Universo, traz novos desafios para a compreensão de como as estruturas se formam no Universo,  como nos explica o professor João Steiner em Entender Estrelas desta semana.

Ouça a coluna na íntegra no player acima.

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