Matança no Afeganistão já dura mais de 18 anos

Negociador do Talebã reitera que seu grupo continua de portas abertas para negociar a paz exclusivamente com o governo Trump

 20/09/2019 - Publicado há 5 anos

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Os atentados no Afeganistão às vésperas da eleição presidencial continuam a ser analisados pela professora Marília Fiorillo nesta semana.

No episódio anterior a gravação falhou na hora de citar o nome da Chatham House, um prestigioso instituto de pesquisa do mundo, sem fins lucrativos, não governamental, sediado em Londres, dedicado à análise de temas geopolíticos atuais. Uma das principais fontes de consulta, para elaboração de políticas e agendas governamentais, foi a partir da dinâmica dos debates da Chatham House que criou-se a regra com o mesmo nome segundo a qual pode se discutir abertamente o conteúdo do seminário desde que não sejam identificados os autores. Uma regra para bloquear o argumento ad hominem, no qual em vez de se fixar na sessão em pauta se ataca ou se elogia a pessoa que falou.

Esta semana o Talebã respondeu com inúmeros atentados em Cabul e arredores. Marília afirma que para somar o cinismo ao desvario, enquanto uma centena de civis em um hospital eram explodidos no Afeganistão, não só pelo Talebã como também pelas tropas americanas e forças de segurança governamentais, um dos negociadores do Talebã concedeu uma entrevista à BBC em que reitera que seu grupo continuava de portas abertas para negociar a paz exclusivamente com o governo Trump. “A matança por lá já dura mais de 18 anos”, acentua a professora.

Ouça no link acima a íntegra da coluna Conflito e Diálogo.


Conflito e Diálogo
A coluna Conflito e Diálogo, com a professora Marília Fiorillo, vai ao ar quinzenalmente sexta-feira às 8h, na Rádio USP (São Paulo 93,7; Ribeirão Preto 107,9 ) e também no Youtube, com produção da Rádio USP, Jornal da USP e TV USP.

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