Professor da Faculdade de Medicina da USP, Paulo Saldiva destaca a dificuldade para o trabalho de agentes de saúde em áreas de preservação ambiental nas periferias da cidade de São Paulo.
“Na falta do Estado, organizações criminosas vêm ocupando esses territórios e fazendo o papel de um Estado paralelo, com leis próprias”, alerta Saldiva.
Segundo o colunista, “isso é um problema sério, que está ocorrendo com maior ou menor intensidade em todas as cidades brasileiras”.
O resultado é que profissionais de saúde “às vezes têm que negociar com o mandante de plantão” para entrar nessas áreas. E “não existe passe de mágica nessa situação”, admite Saldiva.