Martin Grossmann dá prosseguimento às suas colunas anteriores sobre as nuances da cidade contemporânea por meio de sua representação, sobretudo na Sétima Arte. No encerramento do tema que ocupou seus últimos comentários, ele nota que as diferenças regionais e as particularidades de distintas cidades fazem muita ou toda a diferença no modo como essas são retratadas na tela grande. “Não há dúvidas que certos filmes que se passam em cidades são verdadeiros marcos da arte produzida nos séculos 20 e 21. Juntamente com os novos tipos de mídia, incluindo a televisão, a computação e a Internet, bem como as mídias sociais e mais recentemente a inteligência artificial, o cinema ajudou a forjar a influência marcante da cidade em um mundo globalizado”, ressalta ele.
Nessa relação simbiótica entre cinema e cidades, Grossmann destaca títulos como o argentino Medianeras, comédia romântica que tem Buenos Aires como cenário. Mudando o foco para a Itália, além dos clássicos do neorrealismo citados em sua coluna anterior, o colunista menciona A Barriga do Arquiteto e também A Grande Beleza, ambos tendo Roma como protagonista. Já o Japão, por sua vez, teve ambientações em filmes como Era Uma Vez em Tóquio ou a comédia hollywoodiana Lost in Translation (traduzida por aqui como Encontros e Desencontros), além e Assunto de Família, que retrata uma família japonesa atípica que vive no submundo da grande metrópole.
Na Cultura, o Centro está em Toda Parte
A coluna Na Cultura o Centro está em Toda Parte, com o professor Martin Grossmann, vai ao ar quinzenalmente, terça-feira às 9h, na Rádio USP (São Paulo 93,7; Ribeirão Preto 107,9) e também no Youtube, com produção da Rádio USP, Jornal da USP e TV USP.
.
.
