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Quando um professor ou pesquisador recebe um auxílio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), é necessário que cumpra uma série de burocracias para acioná-lo. Para facilitar, a Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH) da USP está disponibilizando cartilhas para orientar os pesquisadores e professores com esses auxílios, bolsas e outros procedimentos administrativos.
O Escritório de Apoio Institucional ao Pesquisador (EAIP) da FFLCH elaborou três cartilhas, uma para auxílio à pesquisa regular e outras duas de orientação para prestação de contas no Sistema de Informação de Projetos (GIP). Segundo Nelson Alves Caetano, responsável pelo EAIP, após a criação do Escritório a procura de bolsas da Fapesp aumentou 60%. Uma outra mudança significativa na pesquisa regular é a possibilidade de adicionar mestrandos e doutorandos na pesquisa individual do professor, gerando impactos positivos.
As cartilhas
Com a primeira cartilha, Auxílio à Pesquisa Regular, o pesquisador conseguirá aprender como utilizar os recursos das bolsas de pesquisa. Há, por exemplo, orientações para gestão financeira, gestão de dados e uso de recursos, as informações são ditas de forma detalhada, simples e dinâmica. Entre os capítulos estão Gestão Financeira, Uso de Recursos e Gestão de Dados.
Uma das dicas importantes da cartilha está no capítulo Alterações no SAGe (sistema da Fapesp para a gestão de bolsas e auxílios – https://sage.fapesp.br/). Segundo a cartilha, todos os pesquisadores envolvidos em uma pesquisa financiada pela Fapesp – seja responsável, bolsista ou membro de equipe – precisam ter um cadastro no SAGe. A publicação também informa que, durante a vigência do projeto, é comum que ocorram mudanças na equipe de pesquisadores envolvidos e, nesses casos, é importante que o pesquisador responsável sempre mantenha os dados do SAGe atualizados. Além disso, os pesquisadores responsáveis por um auxílio à pesquisa regular também podem atribuir acesso ao EAIP da FFLCH no SAGe, para que a equipe do escritório tenha acesso ao processo e possa orientar em caso de dúvidas.
Já a segunda e terceira cartilhas auxiliam os pesquisadores orientando como podem prestar contas no Sistema GIP. O GIP é um gerenciador que ajuda na organização da administração de projetos como da Fapesp e do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). O acesso é feito pelo número USP e senha única. Em Orientações para Prestação de Contas GIP – Bolsas Regulares no Brasil: Iniciação Científica, Pós-Graduação e Pós-Doutorado e Orientações para Prestação de Contas GIP – Bolsa Estágio de Pesquisa no Exterior, as principais dicas são: “Inicie a Prestação de Contas (PC) no GIP – modelo simplificado já a partir da primeira liberação de recursos; Mantenha uma planilha de controle com datas e valores das liberações e das despesas; e Ao usar a reserva técnica para diárias, verifique os valores vigentes e atente-se ao limite mensal”.
A importância desse trabalho para a FFLCH é a possibilidade de retirar cargas burocráticas do pesquisador, deixando-o livre para focar na sua pesquisa, reduzindo as horas de trabalho. O coordenador do EAIP explica que uma prestação de contas que levava uma média de três dias, hoje, após a cartilha, pode ser feita em um dia.
Para conhecer o conteúdo das cartilhas, basta acessar o link. Também é possível entrar em contato com o EAIP para encaminhar dúvidas na seção Fale Conosco, disponível no site do Escritório.
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*Texto de Larissa Gomes, da Assessoria da FFLCH/USP