
..

.
O criticadíssimo acordo MEC-Usaid – que unia o então Ministério da Educação e Cultura com a agência americana para o desenvolvimento internacional –, a ao mesmo tempo desejada e contestada reforma universitária – que acabou com a poderosa cátedra e criou os departamentos nas universidades – e, no caso da USP, a crise dos alunos excedentes, aqueles que ganharam o direito de cursar a Universidade pelo vestibular mas não podiam por falta de vagas. Com tudo isso, a academia se viu no meio do turbilhão que varreu 1968 e teve também o seu protagonismo. No caso da Universidade de São Paulo, para o bem e para o mal. Enquanto alunos e professores lutavam por suas reivindicações tanto acadêmicas quanto sociais, no Ministério da Justiça um ex-reitor da USP, Luiz Antônio da Gama e Silva, apertava o nó górdio da repressão com o famigerado Ato Institucional número 5, o AI-5. O resultado dessa privação da liberdade e dos direitos fundamentais foi a cassação e a aposentadoria compulsória de vários docentes. Na USP, foram 24 aposentados em abril de 1969 – e muitos deles souberam pelo rádio, como o sociólogo e ex-presidente da República Fernando Henrique Cardoso.
Veja no vídeo a seguir o depoimento de quatro ex-professores da USP que viveram e vivenciaram muitos dos eventos nacionais que completam meio século.
.
.
.
Veja no link a seguir as lembranças de Luiz Carlos Menezes como aluno e professor em 1968 e nos anos seguintes

..

.
Leia mais
.
[catlist tags=usp50anosde1968 template=ultimas_publicacoes date=yes numberposts=-1 dateformat=’j/F/Y’ thumbnail=yes thumbnail_size=347,182 thumbnail_class=’list_category_post_ultimas_publicacoes’].
.
.