O racismo institucional pode ser realizado individualmente, por grupos, partidos ou pessoas em nome de instituições. Na coluna desta semana, a professora Eunice Prudente relembra o caso Aline Pimentel, ocorrido no serviço público do Rio de Janeiro, ocasião em que a Corte Interamericana de Direitos Humanos usou, pela primeira vez, a expressão racismo institucional se referindo ao Brasil.
Aline, uma jovem de 28 anos, da baixada fluminense, morreu em novembro de 2002, no sexto mês de gravidez, cinco dias após dar entrada em um hospital público com sinais de gravidez de alto risco e não receber atendimento prioritário. A família, após o falecimento da jovem, recorreu à justiça brasileira contra o descaso no atendimento. Por não obter retorno, recorreu a organismos internacionais, de onde obteve uma resposta. O Brasil foi condenado pela ONU por violar direitos humanos de grávidas.
A professora Eunice Prudente diz que “é preciso estancar o racismo institucional. Pessoas que estão atuando em serviços de saúde, de educação, de segurança pública praticando discriminação racial”.
Educação e Direitos
A coluna Educação e Direitos, com a professora Eunice Prudente, no Youtube, com produção da Rádio USP, Jornal da USP e TV USP.
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