O perigo representado por um simples cigarro de maconha

Colunista alerta que muitas vezes os viciados em pedras de crack iniciaram o vício com o cigarro de maconha com os colegas da escola

 16/02/2021 - Publicado há 3 anos
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O médico João Paulo Lotufo tem histórias no mínimo reveladoras em seu atendimento no Codad – Centro de Orientação e Dissuasão do Uso de Álcool e Drogas do Hospital Universitário da USP. Nesta última semana, uma mãe relatou o desespero que enfrenta com um filho viciado em crack. Ane Monteiro, que é fumante, conseguiu parar de fumar, mas, frente ao caso de seu filho viciado, teve uma recaída e voltou a usar cigarros.

Ela relata que, “enquanto fumava maconha e usava cocaína, ele nunca mexeu nas nossas coisas. Quando ele passou para a pedra começou a sumir as coisas dentro de casa”. A gota d’ água foi o sumiço da sua aliança de casamento. A mãe, desesperada, deixa um recado para outras mães que têm filhos adolescentes: “As mães têm que prestar muita atenção nos filhos e a maconha não é uma droga ‘normal’, ela muitas vezes é a porta de entrada das drogas mais fortes”.


Dr. Bartô e os Doutores da Saúde
A coluna Dr. Bartô e os Doutores da Saúde, com o professor João Paulo Lotufo, vai ao ar quinzenalmente, segunda-feira às 9h, na Rádio USP (São Paulo 93,7 ; Ribeirão Preto 107,9) e também no Youtube, com produção da Rádio USP, Jornal da USP e TV USP.

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