Como destaca Thaís, “muitas das tensões, difamações e episódios de opressão sexistas narrados pelo humor gráfico do passado se aproximam, assustadoramente, de ocorrências contemporâneas”. Todavia, é necessário ver essas semelhanças sempre com muita ponderação. Na conclusão de sua dissertação, a autora aponta que “as representações antifeministas pelo viés satírico se nutrem de muitas heranças do passado, contudo, estiveram em constante transformação, se adaptando aos novos formatos, gerações e graus de aceitação, de acordo com a historicidade das mentalidades – se o humor sexista continua lastimavelmente atual, isso ocorre devido à persistência das desigualdades de gênero em nossas sociedades”.
Mais informações: thais.moreira@usp.br
*Estagiária sob supervisão de Moisés Dorado
OBS: Todas as imagens reproduzidas das revistas O Malho e BPT foram cedidas pela pesquisadora