As cantoras Dóris Monteiro e Leny Andrade, que morreram nesta segunda-feira passada, dia 24, no Rio de Janeiro, estão associadas aos primeiros momentos da bossa nova, o movimento que renovou a música popular brasileira. Dóris e Leny tinham 88 e 80 anos, respectivamente.
Sobre elas, a Rádio USP (93,7 MHz) apresentou no dia 24 dois boletins especiais, que abordam a trajetória das duas cantoras. Ouça os boletins nos links abaixo.
Nascida no Rio de Janeiro em 1934, Dóris Monteiro começou a fazer sucesso com 15 anos de idade, cantando em programas de calouros nas rádios. Aos 16 anos, já era contratada pela TV Tupi e se apresentava no Copacabana Palace. “Com sua voz suave, caiu muito bem para os sambas-canção mais românticos da fase pré-bossa nova. Seu canto ajudou a fundar a moderna música brasileira”, afirma a jornalista Heloisa Granito, da Rádio USP, produtora e apresentadora dos boletins.
Nascida em 1943, a também carioca Leny Andrade foi chamada pelo New York Times de “misto de Sarah Vaughan e Ella Fitzgerald da bossa nova”. Em 2007, ganhou o Grammy Latino – uma das maiores honrarias na área da música no continente -, junto com César Camargo Mariano. “Leny foi uma grande intérprete de compositores como Tom Jobim, Djavan, Ivan Lins e Roberto Menescau”, destaca Heloisa. “Ela dividiu palcos e discos com grandes artistas, como Paquito de Rivera, Dick Farney, Francis Hime e João Donato.”
Ouça no link abaixo o boletim especial da Rádio USP (93,7 MHz) sobre Dóris Monteiro, transmitido no dia 24 de julho de 2023. A produção e a apresentação são de Heloisa Granito.
Ouça no link abaixo o boletim especial da Rádio USP (93,7 Mhz) sobre Leny Andrade, transmitido no dia 24 de julho de 2023. A produção e a apresentação são de Heloisa Granito.