Na arte, o movimento conhecido como “retorno à ordem” está relacionado com artistas do período entre-guerras na Europa, como Picasso e Matisse, que se propõem a repensar a arte, usando referências clássicas. De certa forma, é uma reação aos excessos dos movimentos de vanguarda. No Brasil, artistas ligados a esse movimento são Portinari, Di Cavalcanti, Bonadei e Volpi, entre outros.
Já na política nacional e internacional, em que se ouve falar de um “retorno à ordem”, faltam referências culturais e históricas que justifiquem uma mudança nas estruturas culturais.
A análise foi feita pelo professor Martin Grossmann em sua coluna Na Cultura, o Centro Está em Toda Parte, transmitida no dia 13 de março pela Rádio USP.
Ouça no link acima a íntegra da coluna.