Ativismo urbano para uso do espaço público se choca com regressão política
Para Guilherme Wisnik, os movimentos de reivindicação pelo espaço público nos últimos anos sinalizam uma mudança comportamental da sociedade, que não abre mão de se fazer representar nesse sentido
A Avenida Paulista aberta para pedestres, a batalha pelo Parque Augusta, o uso do Minhocão aos domingos, as dinâmicas na Praça Roosevelt são apenas alguns sinais da maturidade a que chegou o ativismo urbano em sua reivindicação por renovados usos do espaço público. Esse amadurecimento ativista corre paralelo a uma regressão política, como o resultado das eleições municipais no último domingo deixou claro, na visão de Guilherme Wisnik, para quem esses fenômenos não podem ser analisados separadamente.
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