Análises recentes mostram que o uso do carvão e do gás como fontes de energias atrativas pode estar com os dias contados. Ao comentar sobre isso em sua coluna, o professor José Goldemberg admite que isso pode ocorrer, mas somente a longo prazo. Ele lembra que, em meados do século passado, o carvão era claramente dominante e que agora está em declínio. Já o gás, embora melhor do que o carvão sob vários aspectos, ainda é um combustível fóssil.
Ainda segundo Goldemberg, o consumo do carvão e do gás deve diminuir por outras razões, e não por pura especulação. Ele cita como exemplo o Acordo de Paris, que, aos poucos, está limitando as emissões de dióxido de carbono. Além disso, o mundo hoje está cada vez mais eletrificado – cada vez mais se usa energia elétrica.