Alunos da USP disputam final em concurso de comunicação científica

Dos 11 finalistas brasileiros do FameLab, quatro são da Universidade; final será no dia 5 de maio

 04/05/2017 - Publicado há 8 anos
Os 11 finalistas do FameLab Brasil concorrem à final no dia 5 de maio, no Museu do Amanhã, Rio de Janeiro – Foto: Agência Fapesp

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Transmitir conceitos científicos nunca foi tão interessante, atraente e até mesmo engraçado. No dia 2 de maio, foram anunciados os 11 finalistas do Famelab Brasil, edição brasileira da competição criada em 2004 pelo Festival de Ciência de Cheltenham, na Inglaterra, que tem como objetivos promover a aproximação entre cientistas e público em geral e incentivar o desenvolvimento de competências de comunicação entre pesquisadores.

Os participantes tiveram apenas três minutos para fazer apresentações orais sobre temas relacionados à ecologia, genética, materiais de construção civil, entre outros, sem utilizar recursos como powerpoint ou qualquer outro dispositivo eletrônico. O desempenho de cada um deles foi avaliado por um júri em quesitos como conteúdo, clareza e carisma.

No Brasil, o concurso está em sua segunda edição e envolve parceria do British Council com o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), o Conselho das Fundações de Amparo à Pesquisa (Confap), a Fapesp e o Museu do Amanhã. A grande final será no dia 5 de maio, no Museu do Amanhã, no Rio de Janeiro.

Entre os 11 finalistas, o vencedor irá se apresentar em um dos mais prestigiados eventos científicos do mundo, o Festival de Ciência de Cheltenham, no Reino Unido, entre 6 e 11 de junho.

Conheça os 11 finalistas brasileiros que disputarão uma vaga no FameLab International:

1. Felipe Lima da Costa, aluno do programa de pós-graduação em Engenharia Civil da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), é bolsista com financiamento da Fundação de Amparo à Pesquisa e Desenvolvimento Científico do Maranhão (Fapema). Sua área de concentração é Construção Civil, com enfoque em Materiais.

2. Leonardo Vinicius Monteiro de Assis , doutorando no Instituto de Biociências (IB) da USP é bolsista da Fapesp. Sua pesquisa tem como foco a modulação dos genes de relógio, de reparo de DNA e de síntese de melanina pela radiação UVA em melanócitos.

3. Lívia Sperandio Caetano, graduada em Ciências Biológicas pela Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), integra o programa de pós-graduação em Ecologia de Ecossistemas da Universidade Vila Velha (UVV) com o tema Efeitos do chumbo associados à elevação do CO2 em cavalo marinho (Hippocampus reidi) com o apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Espírito Santo (Fapes).

4. Mirian Ayumi Kurauti , aluna de doutorado em Biologia Funcional e Molecular (área de Fisiologia) no Laboratório de Pâncreas Endócrino e Metabolismo da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Bolsista da Fapesp, é orientada pelo professor Antonio Carlos Boschero.

5. Pamela de Oliveira Pena , aluna de mestrado no Instituto de Ciências Biomédicas (ICB) da USP, estuda os seguintes temas: microbiologia aplicada, clonagem, expressão e purificação de proteínas recombinantes e biologia estrutural, com apoio da Fapesp.

6. Paula Maria Moreira Martins , doutora em Ciências Biológicas pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (Unesp) e, atualmente, no Instituto Agronômico (IAC), tem apoio da Fapesp. Tem experiência em biologia molecular e microbiologia e trabalha com sistemas toxina-antitoxina em Xanthomonas citri subsp. Citri.

7. Rafael Barros Pereira Pinheiro, doutorando em Ecologia, Conservação e Manejo da Vida Silvestre pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), é apoiado pelo CNPq. Em seu projeto de doutorado, estuda a ecologia e evolução de interações ecológicas, sobretudo interações de parasitismo e mutualismo.

8. Raquel Caserta, pós-doutorando no Instituto Agronômico (IAC), com o apoio do CNPq estuda a transformação genética de citros visando à resistência contra a Xylella fastidiosa. Tem experiência na área de Genética Molecular e de Micro-organismos e Transformação de Plantas.

9. Rebeka Tomasin, pós-doutoranda na Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) é apoiada pelo CNPq. Possui experiência nas áreas de Fisiologia Experimental do Câncer e Metástase, com ênfase em modelos murinos de câncer de mama triplo negativo, RNA de interferência, screens in vivo e in vitro para identificação de genes reguladores de metástase, caquexia associada ao câncer, apoptose e proliferação celular.

10. Renata Callegari Ferrari foi bolsista do programa Ciências Sem Fronteiras na University of Manchester, na Inglaterra. Durante esse período, realizou estágio no laboratório de Martin Humphries (Humphries Lab – Faculty of Life Sciences/University of Manchester). Atualmente, é doutoranda do Laboratório de Fisiologia do Desenvolvimento Vegetal do Instituto de Biociências (IB) da USP, apoiada pela Fapesp.

11. Sara Malvar Mauá, graduada pela Universidade de Brasília (UnB) em Engenharia Elétrica com ênfase em controle e análise dinâmica não linear. Possui mestrado em Ciências Mecânicas também pela UnB, na área de mecânica dos fluidos. Atualmente é doutoranda em um programa de cotutela com a University of Pennsylvania, nos Estados Unidos, e a USP, com apoio da Fapesp.

Da Agência Fapesp


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