A visita do professor e colunista Martin Grossmann junto com os ouvintes da Rádio USP à 34ª Bienal continua em Na Cultura, O Centro Está Em Toda Parte (clique e ouça o player acima). Para facilitar o entendimento das exposições que integram o tema Faz Escuro, Mas Eu Canto, Grossmann faz uma relação interessante com uma metáfora da computação. “A Bienal seria esse hardware que, por sua vez, necessita desenvolver softwares”, observa. “A curadoria é um software , um aplicativo para um equipamento como a Bienal que, a cada dois anos, produz uma exposição internacional de arte contemporânea.”
O colunista destaca o trabalho dos curadores Jacopo Crivelli Visconti, Paulo Miyada, Carla Zaccagnini, Francesco Stochi e Ruth Esteves. “Estamos falando de cenografia, de jogo de cena, e um aplicativo precisa pensar sobre isso. Nesse sentido, a curadoria vai também buscar profissionais que vão cooperar e desenvolver coletivamente essa proposta, esse software”.
Grossmann aponta a importância do trabalho de toda a equipe de arquitetos, designers, artistas. “É uma equipe bastante densa e um coletivo que fez toda a diferença nesta 34ª edição, conseguindo não só ocupar esse pavilhão com suas características bastante peculiares. E também propor um espaço de acolhimento, um espaço que não vai contra a situação atual, mas que permite ao visitante não só olhar e avaliar essa arte contemporânea e se relacionar com ela, mas também um resguardo, um modo mais poético, eu diria, de se relacionar com os absurdos desse momento bastante distópico que vivemos na atualidade.”
Na Cultura, o Centro está em Toda Parte
A coluna Na Cultura o Centro está em Toda Parte, com o professor Martin Grossmann, vai ao ar quinzenalmente, terça-feira às 9h, na Rádio USP (São Paulo 93,7; Ribeirão Preto 107,9) e também no Youtube, com produção da Rádio USP, Jornal da USP e TV USP.
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