Há 20 anos, assassinato do prefeito de Campinas interrompeu carreira brilhante

“Para nós, arquitetos e urbanistas, o 11 de setembro marca, sobretudo, o assassinato do nosso querido colega Antônio da Costa Santos. Seu assassinato foi um choque para nossa geração, que lutava por uma cidade melhor”, afirma Nabil Bonduki

 16/09/2021 - Publicado há 3 anos
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Na edição de Cotidiano na Metrópole desta semana, o arquiteto e urbanista Nabil Bonduki, professor da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU) da USP, relembra um acontecimento trágico que também marcou o mês de setembro em 2001, o assassinato do arquiteto Antônio da Costa Santos, também conhecido como Toninho, que permaneceu oito meses como prefeito de Campinas.

“Para nós, arquitetos e urbanistas, que trabalhamos com habitação popular, o 11 de setembro marca, sobretudo, o assassinato do nosso querido colega Antônio da Costa Santos. Seu assassinato foi um choque para nossa geração, que lutava por uma cidade melhor”, afirma Bonduki.

De acordo com o professor, o prefeito “era uma das grandes esperanças dessa geração de arquitetos e urbanistas progressistas, que tinha os olhos voltados para a inclusão social e para a proteção cultural e ambiental, de que poderíamos contribuir para mudar o caráter excludente, devastador e insustentável das nossas cidades”.

Seu assassinato, na opinião de Bonduki, “interrompeu uma carreira brilhante”. O mistério por trás do crime está, há 20 anos, sem resposta.


Cotidiano na Metrópole
A coluna Cotidiano na Metrópole, com o professor Nabil Bonduki, vai ao ar quinzenalmente às quinta-feira às 9h00, na Rádio  USP (São Paulo 93,7; Ribeirão Preto 107,9) e também no Youtube, com produção a Rádio USP,  Jornal da USP e  TV USP.

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