Na coluna desta semana, Guiherme Wisnik fala sobre a Expo 2020, que abre a partir desta sexta-feira, 1° de outubro, na cidade de Dubai, nos Emirados Árabes Unidos. Wisnik participou da concepção do projeto de arquitetura do pavilhão do Brasil, que ele considera diferente dos demais pavilhões nacionais presentes na mostra, os quais procuram atrair o visitante “pelas formas aberrantes, curiosas ou convidativas”. O pavilhão do Brasil inscreve-se dentro de uma tradição da arquitetura brasileira e evita uma “sedução mais epidérmica dos materiais e das formas”, apresentando-se como “uma grande membrana, uma estrutura de treliças metálicas envolvida por uma membrana plástica, branca, muito bonita, e que apoia tudo isso em apenas quatro pontos”.
Como destaque, o visitante, que foge do calor abrasador de Dubai, depara-se com um espelho d’água, um convite para que tire os calçados e molhe os pés. Paredes de tecido servem de grandes telas de projeção de imagens da natureza brasileira.
Wisnik também comenta aspectos curiosos da cidade de Dubai, como seus arranha-céus de grande altura, uma pista de patinação do gelo no meio do deserto e de um calor de 50º C. Uma cidade, segundo o colunista, que se ampara no automóvel e no ar condicionado e onde o litro de água custa mais do que o litro da gasolina.
Espaço em Obra
A coluna Espaço em Obra, com o professor Guilherme Wisnik, vai ao ar quinzenalmente quinta-feira às 8h, na Rádio USP (São Paulo 93,7; Ribeirão Preto 107,9) e também no Youtube, com produção da Rádio USP, Jornal da USP e TV USP.
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