O Partido Conservador britânico, liderado pelo premiê Boris Johnson, foi o grande vitorioso nas eleições inglesas. Ele obteve seu melhor resultado nas urnas desde 1987 e isso resultou em um momento de separação. Historicamente, esse conflito começou em 1968 e foi até 1998, quando mais de 3.500 pessoas morreram na Irlanda do Norte, buscando a independência. O perfil de idade dos eleitores também chama a atenção. A força do governo de Boris Johnson vem de uma faixa etária mais idosa e de aposentados.
Buscando se garantir, o presidente dos EUA, Donald Trump, já anunciou um acordo comercial de proporções épicas, que deve ter início no final de janeiro. União Europeia, China e Rússia devem responder a essa aproximação radical entre as duas economias. Juntos, EUA e Inglaterra respondem por quase 30% da riqueza mundial. É o dobro do produto interno bruto chinês e quase dez vezes mais que o alemão.
O professor Gilson Schwartz diz que, “na prática, pode surgir um novo reino, o reino transatlântico anglo-saxão dos Estados Unidos, transformando o que até há poucos anos parecia um projeto consensual de globalização numa trajetória de polarização entre blocos econômicos, que faz a economia mundial recuar um século em sua história”.
Acompanhe, pelo link acima, a íntegra da coluna Iconomia.