O eSport é uma espécie de jogo eletrônico como os videogames. Essa modalidade já conta com equipes profissionais ao redor do mundo e até competições oficiais. Em algumas faculdades americanas, por exemplo, são oferecidas bolsas de estudos para os cyber atletas, assim como para os praticantes de esportes tradicionais.
Para o professor Paulo Santiago, a modalidade pode ser uma “opção interessante como forma de passatempo e distração para jovens e crianças que estão em casa”. Conta ainda que, possivelmente, academias e profissionais da área de saúde vão implementar métodos de treinamento virtual, como gravar aulas e realizar acompanhamentos on-line, por exemplo. “Em períodos como esse, toda forma de se manter ativo e continuar a ter um convívio social, mesmo que virtual, é importante”, afirma.
O professor diz que tomou como referência o artigo Gerenciando a saúde do atleta eSport: um modelo integrado de gerenciamento de saúde, publicado em janeiro de 2019 no BMJ Open Sport & Exercise Medicine. O estudo aborda a rotina de treinamento dos praticantes de eSports com resultados, mostrando que os atletas chegam a treinar de 5,5 até 10 horas por dia e que também praticam exercícios físicos para se prepararem para as atividades esportivas.
Ouça acima, na íntegra, a coluna Ciência e Esporte, com o professor Paulo Roberto Santiago.
Ciência e Esporte
A coluna Ciência e Esporte, com o professor Paulo Santiago, vai ao ar quinzenalmente sexta-feira às 8h30, na Rádio USP (São Paulo 93,7; Ribeirão Preto 107,9) e também no Youtube, com produção da Rádio USP, Jornal da USP e TV USP.
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