Descobertas da ciência revelam seres vivos complexos e inter-relacionados

Novas funções de órgãos, células e moléculas mostram que somos feitos e fazemos parte de sistemas complexos que se interagem, complementando funções clássicas

 09/09/2020 - Publicado há 4 anos

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Nesta edição da coluna Fique de Olho, o professor Eduardo Rocha fala sobre as descobertas da ciência que mostram um ser humano composto de sistemas complexos, inter-relacionados e até mesmo redundantes. 

Rocha comenta que, ao longo dos séculos 19 e 20, novos conhecimentos sobre diferentes estruturas em seres humanos e em animais, além de novas funções e utilidades sobre elas, foram apresentados pelos cientistas, modificando as formas clássicas como eram vistas até então.

“Os olhos, por exemplo, não são só duas câmeras de enxergar. Eles têm relevância ao perceber a luz no controle do ciclo circadiano. Hora de acordar, hora de comer, hora de repousar”, explica o especialista. “Ele é um sensor que ajuda nesse ritmo e também no equilíbrio espacial.” As glândulas lacrimais também passaram a receber mais atenção dos estudiosos, informa Rocha, que já descobriram funções que vão além de lubrificar e limpar os olhos, fazendo parte das emoções e ainda da atração sexual.

Para melhor compreensão, o professor usa as descobertas sobre a insulina. Ao contrário de uma “simples empacotadora de glicose”, a insulina hoje é “reconhecida também pela sua relevância nos processos de multiplicação celular, da qual é um estimulante direto, nos processos de cicatrização e, portanto, crescimento e renovação de tecidos”.

Ouça acima, na íntegra, a coluna Fique de Olho, com o professor Eduardo Rocha.


Fique de Olho
A coluna Fique de Olho, com o professor Eduardo Rocha, vai ao ar quinzenalmente, quarta-feira às 8h30, na Rádio USP (São Paulo 93,7; Ribeirão Preto 107,9) e também no Youtube, com produção da Rádio USP, Jornal da USP e TV USP.

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