Blog

Eduardo Rocha fala hoje (10) sobre o Abril Marrom, campanha nacional, “inclusive tornada lei em algumas localidades do Brasil”, que visa concentrar esforços nas informações e divulgação de dados sobre a cegueira, formas de prevenir e tratar. “O número de cegos e deficientes visuais, considerando a limitação que pode ocorrer nos dois olhos, chega a ser do tamanho intermediário entre as populações de países como o Brasil e Estados Unidos. Essa distribuição de cegos e deficiente visuais é desigual e acompanha muito a distribuição da pobreza – e traz consigo falta de serviços de saúde, restrição alimentação e também de saneamento básico”.

Segundo o colunista, os idosos são os mais acometidos pela deficiência, uma vez que estão mais suscetíveis a doenças degenerativas, mas adultos jovens também podem ser vítimas, principalmente quando expostos à vida em situação de rua. “Nas crianças, a cegueira cobra um preço muito maior, porque ela exige mais atenção para que ocorram o desenvolvimento e educação formal adequados para as pessoas cegas e impõe uma condição que, em muitos casos, vai se prolongar por um grande número de anos da vida dessa pessoa”.

O Brasil, diz o colunista, possui programas nacionais de grande efetividade para prevenir e encaminhar casos que precisam de atenção, como os programas de vacinação contra rubéola e tuberculose, “inclui também pré-natal para acompanhamento de gestantes e colírio e teste do olhinho, que ajuda a detectar e prevenir problemas já ao nascimento”. Rocha diz ainda que o Brasil possui também uma oftalmologia muito boa e reconhecida no mundo todo. “Possui pesquisas de excelência, envolvendo tratamentos complexos como novos medicamentos, terapias genéticas, biológicas e indústria de equipamentos diagnósticos e terapêuticos de altíssimo nível. Porém, a população cresce e envelhece a passos largos e o esforço de planejamento em saúde do nosso governo deve não só procurar remediar os problemas acumulados, mas projetar soluções que levem  à prevenção de cegueira e a saúde ocular com equidade e modernidade à população, já pensando no futuro”. 

.

.