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Com certeza você já teve na boca aquela feridinha arredondada, branco amarelada no centro e com uma mancha avermelhada ao redor, a chamada afta. Ela pode aparecer na língua, nas bochechas, no céu da boca e até na garganta, e incomoda bastante.
Para entender as causas das aftas, que também são conhecidas como úlceras aftosas recorrentes, o programa Momento Odontologia desta semana recebeu a pós-doutoranda em Odontopediatria da Faculdade de Odontologia de Ribeirão Preto (Forp) da USP, Maya Fernanda Manfrin Arnez,
Segundo a professora, a afta é “definida como uma úlcera, que varia de tamanho, quantidade e que pode aparecer em qualquer região da boca”. Suas causas podem ser variadas, como traumas locais, infecções, alergias ou alterações fisiológicas, metabólicas e até mesmo emocionais.
Qualquer pessoa pode ter afta, mas a professora destaca que elas “são mais comuns em pessoas do sexo feminino”. Ela ocorre mais na infância e na adolescência e até mesmo na vida adulta, só que com menos frequência, já que “sua severidade diminui com a idade”. Além disso, pessoas com doenças sistêmicas, crônicas ou com baixa imunidade, geralmente, têm mais aftas.
As feridinhas incomodam por um tempo, já que “geralmente desaparecem em um período entre sete e 14 dias”. Mas existem alguns tratamentos para as aftas, como o bochecho, visto como “tratamento de escolha para a higienização bucal e alívio dos sintomas”. Além disso, podem ser utilizados anestésicos ou corticoides tópicos. Para os casos mais severos, são usados corticoides sistêmicos.
A professora ainda lembra que, muitas vezes, as aftas são confundidas com herpes simples. Ela ressalta que as aftas não são contagiosas e que “o vírus do herpes simples não causa aftas”.
Ouça no player acima o programa Momento Odontologia, com a pós-doutoranda em Odontopediatria da Forp, Maya Fernanda Manfrin Arnez, que falou sobre as conhecidas aftas.
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