
A USP e o Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram) assinaram na última quinta-feira, dia 18 de maio, um acordo de cooperação para promover a mineração responsável. O evento aconteceu no Salão de Atos da Reitoria e contou com a presença da vice-reitora, Maria Arminda do Nascimento Arruda, do diretor-presidente do Ibram, Raul Jungmann, e do diretor do Núcleo de Pesquisa para Pequena Mineração Responsável (NAP.Mineração), Giorgio de Tomi.
O documento tem como objetivo a elaboração conjunta de pesquisas e eventos, e o oferecimento de disciplinas e cursos compartilhados.
A vice-reitora Maria Arminda do Nascimento Arruda celebrou a assinatura do acordo de cooperação. “São medidas civilizatórias, pois afastam práticas ilegais e favorecem uma mineração inclusiva e sustentável. A USP está mobilizando seu conhecimento em prol de uma agenda grandiosa. É um momento muito importante e feliz para a Universidade”, afirmou a vice-reitora.

O coordenador do NAP.Mineração, Giorgio de Tomi, ressaltou que a parceria entre a USP e o Ibram irá impulsionar uma transformação no setor da mineração. “Nas últimas décadas, a USP tem produzido conhecimento, tecnologia e soluções socioambientais para a mineração nacional. Temos um compromisso de atender às demandas da sociedade pela transição energética e controle das mudanças climáticas. A mineração faz parte desse cenário”, afirmou De Tomi.
Plataforma de Compra Responsável de Ouro (PCRO)
Desenvolvida pelo WWF-Brasil e pela Fundação para o Desenvolvimento Tecnológico da Engenharia (FDTE), com a participação do NAP.Mineração da USP, a Plataforma de Compra Responsável de Ouro auxilia os compradores de ouro a reconhecer o ouro ilegal. Ela agrega dados públicos de instituições como a Agência Nacional de Mineração e a Receita Federal, por exemplo, e concede uma pontuação aos garimpeiros e mineradoras por informações adicionais prestadas. A PCRO estará disponível na internet, em inglês e português.
Financiado pela WWF-Brasil, o projeto piloto foi desenvolvido pelo NAP.Mineração da USP e foi testado por órgãos como o Ministério Público e entidades privadas como a Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários (DTVMS). Futuramente, a plataforma poderá ser expandida para outros metais e outros países.
