Desde fevereiro do ano passado, quando a pandemia atingiu nosso país, a comunidade da USP reuniu todos os seus esforços em estudos que pudessem compreender, combater e minimizar os danos da covid-19 à população. Mais de 250 projetos foram iniciados e adaptados a esses temas e muitos dos resultados já estão sendo usufruídos pela sociedade, tendo inclusive aumentado, em 2020, a produção científica da Universidade em relação aos anos anteriores.
Dentre esses estudos, há alguns buscando o desenvolvimento de vacinas, com abordagens distintas, sempre com muita interação entre os grupos de trabalho e grupos de outras instituições nacionais e estrangeiras.
Sete desses estudos de vacina estão em estágio mais avançado, incluindo a denominada Versamune, que está sendo estudada na Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP), juntamente com uma startup brasileira (Farmacore) e uma empresa norte-americana (PDS Biotechnology), com o uso da nanotecnologia no desenvolvimento.
A Reitoria da USP expressa sua satisfação de que essas pesquisas tenham sensibilizado o Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovações a apoiar financeiramente os estudos clínicos, e ressalta que, se os recursos do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT), cuja arrecadação prevista para 2021 é cerca de R$ 5,3 bilhões, forem liberados integralmente (nos dois anos anteriores o contingenciamento foi superior a 80% do montante), os cientistas nacionais poderão atender mais adequadamente às demandas da sociedade.
Vahan Agopyan, reitor