
Foram premiados, em cerimônia realizada no dia 11 de outubro, na Sala do Conselho Universitário, os 26 trabalhos vencedores da edição 2018 do Prêmio Tese Destaque USP, concedido pela Pró-Reitoria de Pós-Graduação (PRPG) da Universidade.
Em sua sétima edição, o prêmio reconheceu as teses de doutorado defendidas nos programas de pós-graduação da Universidade nas grandes áreas de conhecimento: Ciências Agrárias; Ciências Biológicas; Ciências Exatas e da Terra; Ciências Humanas; Ciências da Saúde; Ciências Sociais Aplicadas; Engenharias; Linguística, Letras e Artes; e Multidisciplinar.
Em cada uma delas, um trabalho foi premiado e dois foram agraciados com menções honrosas. Os premiados receberam R$ 10 mil e os respectivos orientadores, o valor de até R$ 5 mil por meio de auxílio financeiro para custear as despesas com passagens aéreas, hospedagem, alimentação, locomoção urbana e inscrição em eventos. Além disso, os autores e orientadores receberam um diploma de premiação. Os recursos foram provenientes de convênio USP/Santander.
Neste ano, foram elegíveis as teses de doutorado defendidas na USP entre 1º de janeiro de 2016 e 31 de dezembro de 2017. A relação completa dos contemplados pode ser acessada no site da Pró-Reitoria de Pós-Graduação.
Os critérios de premiação consideraram originalidade do trabalho, relevância para o desenvolvimento científico, tecnológico, cultural, social e de inovação e valor agregado ao sistema educacional.
O Prêmio Tese Destaque USP foi entregue pela primeira vez em 2011, para celebrar os 100 mil títulos da Pós-Graduação da Universidade. Devido ao sucesso da iniciativa, a premiação foi institucionalizada por meio da Resolução CoPGr nº 6423, de 27 de setembro de 2012.
Parâmetro de qualidade
Na abertura da cerimônia, o presidente da Comissão de Análise do Prêmio e professor do Instituto de Física (IF) da USP, Paulo Alberto Nussenzveig, falou sobre o processo de escolha das teses premiadas. “Foram 45 especialistas externos à USP, de um total de 54 avaliadores, que realizaram trabalho árduo de avaliar 177 teses”, explicou o professor.
Cada um dos 225 Programas de Pós-Graduação da Universidade poderia indicar uma tese, após um processo de seleção interna.

O pró-reitor de Pós-Graduação da USP, Carlos Gilberto Carlotti Junior, ressaltou que qualidade tem sido a palavra mestra das ações da PRPG. “Este momento representa o reconhecimento de nossos alunos como grandes colaboradores da ciência”, afirmou.
Carlotti mencionou algumas das recentes iniciativas adotadas no âmbito da Pró-Reitoria visando ao aprimoramento dos programas, – dentre elas, a recente aprovação do Programa de Internacionalização (Print) da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes).
Para o presidente da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), Marco Antonio Zago, “essa é uma das funções da Universidade: fazer com que seus estudantes façam descobertas por meio da pesquisa, aprendam fazendo e aprendam a ouvir criticamente”.
Zago disse que estava ali assumindo um duplo papel: o de pai orgulhoso, já que sua filha era uma das premiadas [Marina Fontão Zago, na categoria Ciências Sociais Aplicadas], e o de presidente da Fapesp, “valorizando a habilidade de pesquisa e de formação de pessoal que ocorre na Universidade”.
O reitor da USP, Vahan Agopyan, salientou que a USP “é uma das maiores universidades de pesquisa e um dos maiores centros de pós-graduação do mundo. Um de seus principais desafios é o de manter sua qualidade, e a avaliação é uma das principais ferramentas para aferir esse parâmetro. Temos a obrigação de dispor de nossos indicadores internos de qualidade e esta premiação é um exemplo disso”.
Após os discursos, foram apresentados vídeos produzidos pelos autores das nove melhores teses sobre as pesquisas premiadas.
