
O Conselho Universitário aprovou, em sessão realizada no dia 25 de junho, a tabela de vagas dos cursos de graduação da USP para o vestibular de 2020.
No próximo ano, serão oferecidas 11.147 vagas, das quais 8.317 destinadas para seleção pelo vestibular da Fuvest e 2.830 vagas pelo Sistema de Seleção Unificada (Sisu), voltado aos candidatos participantes do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).
De acordo com a resolução nº 7.373/2017, que estabelece as formas de ingresso na Universidade, para 2020, 45% das vagas de cada curso de graduação e turno estão reservadas para candidatos egressos de escolas públicas (EP).
Nesse porcentual incide reserva de vagas para candidatos pretos, pardos e indígenas (PPI) equivalente à proporção desses grupos no Estado de São Paulo, segundo o último censo da Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que é de 37,5%. Essa reserva considera, conjuntamente, os dois processos de seleção da Universidade: o vestibular da Fuvest e o Sisu.
Do total de 8.317 vagas oferecidas pela Fuvest este ano, 5.424 serão reservadas para candidatos na modalidade ampla concorrência; 1.857 vagas para candidatos EP; e 1.036 para EP/PPI.
Para a seleção do Sisu estão sendo destinadas 2.830 vagas: 667 serão para ampla concorrência; 1.196 para estudantes EP e 967 para estudantes EP/PPI.
Para o próximo vestibular também foi aprovada a extinção das 50 vagas do período diurno do curso de Bacharelado em Ciências Contábeis, oferecido pela Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade (FEA), e a transferência dessas vagas para o mesmo curso no período noturno, que passará a oferecer 150 vagas.
Clique na tabela abaixo para ver as vagas por curso:
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Medicina Tropical
Outra deliberação importante do Conselho Universitário foi a transformação do Instituto de Medicina Tropical (IMT), antes um instituto especializado da Universidade, em um centro especializado ligado à Faculdade de Medicina (FM). O IMT desenvolve pesquisa, ensino e atividades de extensão relacionadas às doenças tropicais e à saúde global, integrando as pesquisas básica, clínica e epidemiológica.
“As pesquisas desenvolvidas no novo centro vão ganhar muito mais agilidade e eficiência administrativa. Na interface e integração entre os departamentos estão grandes oportunidades para o avanço na ciência”, avaliou o diretor da FM, Tarcisio Eloy Pessoa de Barros Filho.
Também foram discutidos e aprovados aprimoramentos no texto dos Parâmetros de Sustentabilidade Econômico-Financeira da Universidade, documento que estabelece regras sobre limites com despesas totais com pessoal, que não devem ultrapassar o patamar de 85% das receitas correspondentes às liberações mensais de recursos do Governo do Estado.
O documento prevê, ainda, a elaboração de um planejamento plurianual, assim como o planejamento de despesas que onerem exercícios orçamentários futuros e o de investimentos que acarretem novas despesas de custeio, além da formação de uma reserva patrimonial de contingência.
