Em 20 de maio, Trump chegou em Riad, na Arábia Saudita, para estreitar os laços com o rei Salman e a família Saud. O país árabe é sunita e o berço do wahabismo, a mais extremista das correntes do Islã e que é seguida pelo autointitulado Estado Islâmico. Menos de três semanas depois, o Irã, de maioria xiita e rival histórico da Arábia Saudita, sofreu seu primeiro atentado terrorista desde a Revolução Islâmica, em 1979.
O ataque, reivindicado pelo Daesh/EI, matou pelo menos 13 pessoas e feriu outras 40. Em sua coluna semanal “Conflito e Diálogo”, a professora Marília Fiorillo, da Escola de Comunicações e Artes (ECA), aponta a relação da visita de Trump com a escalada de violência na região e repercute as reações ao atentado.