No segundo boletim Pílula Farmacêutica desta semana, o assunto é a possibilidade de risco da vacina contra o HPV. Essa vacina é resultado de um movimento pioneiro no Brasil, um dos primeiros a produzir esse tipo de medicamento. Ela passou a integrar o calendário de vacinação em 2014; porém, assim que começaram suas campanhas, foram espalhados boatos de que a vacina poderia causar doenças como paralisia e até mesmo levar à morte.
A preocupação ficou ainda maior quando no mesmo ano da integração no calendário, 11 meninas em Bertioga foram internadas depois de receber a segunda dose da substância. Naquela época, a vacina era aplicada em escolas e todas estudavam na mesma instituição. No entanto as meninas tiveram um “stress pós-vacinação” e até hoje não há relato de mortes por conta da vacina.
A doença é tida como responsável por 100% dos casos de câncer de colo de útero, e numa campanha massiva como aquela sempre acabam aparecendo pacientes com reações adversas.
O boletim Pílula Farmacêutica é apresentado pelos alunos de graduação da Faculdade de Ciências Farmacêuticas de Ribeirão Preto (FCFRP) da USP com supervisão da professora Regina Célia Garcia de Andrade. Trabalhos técnicos de Luiz Antonio Fontana. Ouça, no link acima, a íntegra do boletim.