Em novembro de 2017, passou a valer a Reforma Trabalhista e hoje, após seis meses, as mudanças que ocorreram ainda dividem opiniões.
O professor Jair Aparecido Cardoso, da Faculdade de Direito de Ribeirão Preto (FDRP) da USP, afirma que não é possível analisar a proporção concreta dos impactos causados na rotina de trabalhadores e empresários.
O professor explica que uma norma, mesmo que legal, não muda a realidade, e a reforma nas leis traz uma visão desapegada dos princípios trabalhistas, por isso, há uma grande resistência na adaptação, o que causa uma insegurança geral.
De acordo com ele, para os trabalhadores, foi uma demolição do que se tinha de conhecimento e conquistas sociais, extinguindo direitos. ”Foi um remédio ruim, amargo e em dose cavalar”, conclui. Ouça a entrevista no link acima.
Por: Maria Julia Petroni