Há uma resistência muito grande em se fazer a reforma previdenciária, pois ela atinge uma parcela muito grande da população, e existem falhas na comunicação sobre quais pessoas e como serão atingidas pela reforma. Existe uma certa conscientização sobre a necessidade de reformas e de redução de gastos, mas, quando alguém tem que pagar o preço, os grupos de interesse tendem a tentar jogar os custos para outros grupos ou o restante da sociedade. A reforma da Previdência é uma questão de escolha social: ou é feita uma reforma mais justa, sem benefícios a grupos de interesse, ou haverá aumento do gasto público, prejudicando o crescimento econômico e levando a aumento de impostos. Ouça acima, na íntegra, o comentário do professor Luciano Nakabashi.
