Segundo o professor titular do Departamento de Moléstias Infecciosas e Parasitárias da Faculdade de Medicina (FM) da USP e responsável pela Coordenadoria de Controle de Doenças da Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo, Marcos Boulos, não há nenhum risco iminente para a população paulista quanto à febre amarela silvestre.
Ele explica que a vacinação contínua pelo Estado começou em abril de 2016, devido a um caso humano desse tipo da doença em Ribeirão Preto. Desde lá, foram 5 milhões de doses.
Para Boulos, a preocupação pode ser minimizada porque o transmissor da manifestação silvestre da doença não ultrapassa as regiões de copas das árvores de áreas de mata. Assim, a medida a ser tomada é de vacinação de populações próximas a essas regiões. Esse é o motivo do fechamento de 15 parques da cidade, que serão reabertos após o monitoramento dos vacinados. Sem o risco, são apenas as pessoas que farão viagens a regiões de mata que devem se prevenir. No entanto, há contraindicações às pessoas com doenças crônicas prévias, gestantes, crianças até os 9 meses de vida, idosos e alérgicos a ovo.
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