Políticas habitacionais tornam-se necessidade urgente no planeta

Em sua coluna semanal, a professora Raquel Rolnik cita dados preocupantes em relação à situação da moradia em todo o planeta

 05/10/2017 - Publicado há 7 anos

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O Dia Mundial do Hábitat é celebrado anualmente na primeira segunda-feira de outubro em todo o mundo. Este ano não foi diferente, exceto pelo fato de a ONU estar agora voltada para uma campanha que prega a necessidade da adoção de políticas habitacionais no planeta, abandonando, dessa forma, a tese – em vigor nas últimas décadas – de que o Estado deveria se retirar dessa área, deixando ao mercado a tarefa de resolver o problema, o que a colunista Raquel Rolnik considera uma política equivocada, ou não teríamos hoje 1,6 bilhão de pessoas vivendo em moradias inadequadas.

A situação chegou a um ponto em que, em duas a cada três cidades do mundo, os filhos da nova geração moram em piores condições do que os seus pais – há uma visível regressão na situação de moradia em países como Inglaterra, EUA e Alemanha, e muito por conta do seu alto preço. Segundo relatório da ONU, apenas 13% das cidades com mais de 100 mil habitantes possuem políticas habitacionais.


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