Em meio a tantas declarações e promessas de campanhas, alguns pontos do governo Bolsonaro estão sendo revistos pela própria cúpula governamental. Com mais evidência no campo ambiental, o discurso que o presidente fez no Fórum Econômico Mundial causou surpresa. Em pouco tempo, ele deixou claro para os chefes de Estados, representantes de governos e empresários, que o Brasil preserva e está disposto a reduzir emissões de carbono e a permanecer no Acordo de Paris.
Um outro episódio, que fez o governo repensar tais mudanças no discurso ambiental, veio com a tragédia de Brumadinho, em Minas Gerais. Até o momento, já são mais de 160 mortos confirmados e identificados e mais 150 seguem desaparecidos.
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Com mudança de postura esperada por alguns analistas, quem comenta sobre isso é o Tércio Ambrizzi, professor do Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas da USP (IAG-USP).
“Eu sentia que isso iria acontecer. Ele (Jair Bolsonaro) não está se cercando de pessoas muito bem informadas. E, antes de assumir a presidência, deu várias insinuações de que isso (a questão ambiental) não era importante. Mas ele precisou ir até uma reunião internacional com outros líderes para ver que a discussão da sustentabilidade no mundo e as mudanças climáticas vão impactar a todos”, reflete Ambrizzi.
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