Situações de estresse muitas vezes exigem que se apele para o recurso da imaginação como forma de amenizá-las: imaginar que se está bebendo um bom vinho, por exemplo. Não se trata de pura especulação, mas de algo que é fruto de pesquisa, pois, por mais estranho que pareça, o “vinho imaginado” é o vinho com o qual podemos enfrentar as agruras do nosso dia a dia.
O enófilo Mauro Marcelo Alves, em sua coluna semanal para a Rádio USP, trata justamente da associação entre situações de estresse e momentos nos quais se imagina que se está bebendo o vinho predileto, tema de pesquisa realizada cientificamente.
Ele cita uma pesquisadora, cujas palavras têm muito a ver com o assunto em questão: “Os efeitos da sugestão”, disse ela, ” são mais importantes, e frequentemente mais surpreendentes, do que muita gente poderia pensar”.