Desde 2004, o Haiti recebe a Missão das Nações Unidas para Estabilização do Haiti (Minustah), com a liderança militar do Brasil. A missão será encerrada em outubro deste ano e será seguida de outra operação da ONU, mas, dessa vez, o foco será na reconstrução da infraestrutura e aparato jurídico do país.

Pesquisador do Grupo de Estudos de Defesa e Segurança Internacional da Unesp, Leonardo Dias explica que a gravidade dos problemas haitianos impede que resoluções rápidas sejam implementadas. O processo de melhora é delicado devido à instabilidade política e à situação econômica. Ele pondera que, apesar do volume considerável, os gastos realizados na Minustah devem ser vistos como investimento na relevância brasileira e das Forças Armadas no mundo.
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