A gonorreia, provocada pela bactéria Neisseria gonorrhoeae, é o tema desta semana no boletim Pílula Farmacêutica. A infecção pode afetar os genitais de homens e mulheres que têm contato íntimo sem preservativo.
Nas mulheres, os principais sintomas são queimação ao urinar, corrimento branco-amarelado, desconforto abdominal frequente e sangramento entre o período menstrual e após o contato íntimo. Já nos homens, além da queimação, pode haver inflamação na pele do pênis, testículos doloridos e saída de líquido amarelo ou verde pelo pênis.
A transmissão pode acontecer também da mãe para o bebê durante o parto, e neles, os sintomas podem ser parecidos com a conjuntivite, como vermelhidão nos olhos e inchaço das pálpebras, e normalmente surgem entre 2 a 4 dias após o nascimento.
Na maioria das vezes, a gonorreia tem cura e o tratamento é feito por meio de antibióticos, havendo a necessidade dos parceiros desses pacientes também serem tratados mesmo que não apresentem os sintomas. Porém, a medicação não impede que o indivíduo volte a ser infectado em caso de relação sexual desprotegida.
Embora a transmissão aconteça pelo contato íntimo, a bactéria não tem a capacidade de sobreviver fora do organismo humano, portanto, não é transmitida por beijo, abraço ou compartilhamento de talheres.
Ouça acima, na íntegra, o boletim Pílula Farmacêutica.
