O primeiro boletim Pílula Farmacêutica desta semana fala sobre os remédios antipsicóticos, suas funções e para quem seu uso é recomendado.
Os medicamentos antipsicóticos, também conhecidos como neurolépticos, se caracterizam por sua ação psicotrópica, com efeitos sedativos e psicomotores. Por isso, além de serem os medicamentos preferencialmente usados no tratamento sintomático das psicoses, principalmente na esquizofrenia, também são utilizados como anestésicos e em outros distúrbios psíquicos.
Esses remédios são conhecidos por não induzirem dependência nem tolerância. Porém, o indivíduo pode desenvolver resistência aos efeitos colaterais, como sedação, hipotensão, efeitos anticolinérgicos, distonia aguda e parkinsonismo.
No Brasil, alguns antipsicóticos típicos, como o haloperidol, clorpromazina, levomepromazina e a trifluoperazina, são fornecidos gratuitamente pelo governo aos usuários. Alguns programas têm se responsabilizado em fornecer também os antipsicóticos atípicos, mas vale ressaltar que esses medicamentos atípicos implicam um custo elevadíssimo para os pacientes e familiares, devendo, portanto, de ser avaliada a sua real necessidade.
O boletim Pílula Farmacêutica é apresentado pelos alunos de graduação da Faculdade de Ciências Farmacêuticas de Ribeirão Preto (FCFRP) da USP, com supervisão da professora Regina Célia Garcia de Andrade. Trabalhos técnicos de Luiz Antonio Fontana.
Ouça acima, na íntegra, o boletim Pílula Farmacêutica.